sexta-feira, maio 31, 2002


Se você estiver com o rádio ligado agora, ligue na Eldorado e ouça o Em Cena, com Cris Mello.

Piratas broxam rádios comerciais


Quando comecei a ouvir FM ( el á se vão mais de 20 anos!!!!) com 10KW de potência, a Rádio Manchete era ouvida até na baixada. Era um som meia boca, mas dava pra se ouvir legal.

Com 10 KW de potência, meu amigo, nenhuma emissora consegue transmitir daqui até a esquina, por causa dessas malditas rádios piratas. Quando é que dona Ana vai tomar as deivdas previdências? ou vai esperar o ..., quer dizer, o próximo presidente tomar posse dessa bagaça. hein?
E faleceu no início desta noite o ator Mário Lago.
Todos conhecemos Mário Lago por seus trabalhos na TV, mas ele também já foi radialista.
Em 1944 começou na Panamericana, aqui de São Paulo, apresentando os programas de auditório "Roda Gigante" e "Enigmas Musicais". No ano seguinte, vai para a Rádio Nacional do Rio de Janeiro, de onde é demitido em 1948 e entra no elenco da emissora paulistana Mayrink Veiga. Permanece alguns meses na Mayrink Veiga, mas aceita o convite de Dias Gomes para trabalhar na Rádio Bandeirante, de São Paulo, e deixa a emissora. Em 1950, durante um comício do PST (Partido Social Trabalhista), chama o Governador de São Paulo de calhorda. O governador era Adhemar de Barros, dono da Rádio Bandeirante, que o demite no mesmo dia. Após o ocorrido, Mário Lago volta a trabalhar na Nacional do Rio, onde fica por mais alguns anos.
Movimentada a carreira de radialista do homem, hein?
Conte Lopes com programa na rádio do Francisco Rossi!!!!!!!!!

Me digam a frequência e o horários onde isso acontece pra eu não passar nem perto!!!!
Bom, a Emoção já foi embora, faltam quantas agora????
Esse pessoal quer mesmo é rádio, não importa onde e nem quando!
A Emoção, por exemplo, era a rádio com a menor potência de todas as emissoras legais de São Paulo (10 Kw). Para efeito de comparação, a Rede Aleluia tem 180 Kw!
Mas para eles não importa, eles querem é rádio, nem se for só pra falar no quarteirão!

quinta-feira, maio 30, 2002


Caçando os tesouros da Excelsior e Difusora

Pessoal,

Que legal ! Muito bom ! Muito bom mesmo !

A busca de informações sobre as Rádios Difusora Excelsior, parece estar caminhando. Já encontramos gente que, embora criança naquela época (para informação geral eu era adolescente), chegou a ouvir essas rádios. Mas será que vamos encontrar algum material sobre as rádios ? Ainda acredito que sim, mesmo passados cerca de 20 e poucos anos (Daniela, não são mais de
trinta, fazendo as contas, estamos até perto disso, mas ainda não completamos essa marca de extinção das rádios).

Vamos lá pessoal, vasculhem os seus armários e gavetas (aqui em casa já encontrei uma camiseta da Difusora, mas já vou avisando "INEGOCIÁVEL"), pois muito provavelmente, em algum lugar do planeta Terra, deve existir uma fita cassete, com gravações da Difusora e Excelsior. Alguém outro dia, aqui na Rádio Base, falou sobre um museu ou coisa assim, onde poderíamos encontrar
algum material.

Puxa vida, os Diários Associados tinham tantos funcionários. Será que nenhum deles preservou nada ? E os aparelhos, os discos, as fitas, todo o material técnico da Rede Tupi e Rádio Difusora, ondem estão ? Não acredito que foram parar na lata do lixo ? Não, isso eu não acredito ! Não é possível mesmo que isso tenha acontecido ! No caso da Rádio Excelsior, a probabilidade de encontrarmos algum material é muito maior, pois essa rádio era do Sistema Globo de Rádio, que ainda existe e está, como todo mundo sabe, muito ativo aí no nosso dia a dia. Creio que vou tentar falar com esse pessoal e depois conto prá vocês.

Por falar em "por onde anda", alguém tem notícias do Dárcio Arruda, um dos principais locutores da Difusora ? Sei que ele já foi correspondente do Sistema Globo em Washington, apresentou programa na Rádio Bandeirantes AM 840 - S. Paulo, reviveu por algum tempo (final dos anos 80) a era "Jet Music", na Rádio Antena 1 FM - 94,7 - S. Paulo (nessa época a Antena 1 fez
uma programação muito parecida com o que era a Difusora) e acreditem, o Dárcio Arruda foi Vereador da Cidade de São Paulo, aliás, muito bom vereador.

Abraços Radiofônicos a todos,

Nilson Sousa - SP



Gente, esse papo de política partidária meu deu um nó tão grande na cabeça que até esqueci de mostrar o email do Ricardo, a respeito da Tupi / Difusora.

Novidades sobre a Difusora

Caro MARCOS RIBEIRO,

Como havia prometido vou te passar algumas informações sobre as Rádios DIFUSORA
E TUPI de São Paulo, emissoras dos Diários Associados.

A Rádio Difusora AM 960 kHz (hoje ocupada pela Rádio São Paulo) era uma rádio totalmente musical e com transmissões esportivas nos finais de semana com equipe comandada por Luís Aguiar, e a Rádio Difusora FM 98,5 MHz (hoje ocupada pela Metropolitana FM, desde 1.982) inaugurada em 1978 que tocava os hits do momento com locução, inclusive feminina.

Tanto a DIFUSORA AM como a FM , saíram do ar em agosto de 1.981 devido a decretação de falência da Rádio Difusora de S.Paulo S/A, deixando assim o caminho livre para TVS canal 4 de S.Paulo (SBT), usar a torre situada no bairro do Sumaré, na capital paulista, de onde a TV Tupi iria passar a transmitir se não fosse cassada em 1980 pelo governo do General Figueiredo. Consta de alguns comentários da época que o empresário Silvio Santos não poderia usar a tal torre se a Rádio Difusora S.Paulo S/A, que era o nome jurídico da TV Tupi, não fosse extinta porque caracterizaria uma sucessão e isto estava longe dos planos do futuro SBT.


A Rádio Tupi AM 1.040 kHz de S.Paulo, tinha uma programação mais eclética nos seus melhores anos, com jornalismo, locutores, programas esportivos e jornadas esportivas, mais com a crise dos Diários Associados, passou a alugar seus horários aos evangélicos, primeiro as madrugadas e depois o dia todo.

Após a falência da Difusora, a Tupi Paulista ainda tentou uma sobre vida até 1.982, mais o seu destino não seria diferente a sua co-irmã, inclusive alguns meses antes do fechamento a Tupi trocou com a Rádio Capital, a sua freqüência que era privilegiada, passado a operar na faixa de 560 kHz que era da Capital, e esta por sua vez ficou o canal internacional da Tupi em
1.040 kHz permanecendo até hoje. Dizia-se na época que a Tupi embolsou uma grana boa, mais mesmo assim em junho de 1.982 foi decretada a falência da S/A Rádio Tupan, acabando assim uma historia bem longa de uma das primeiras e mais conhecidas rádios de São Paulo.

Por hoje é só, assim que tiver com mais novidades as enviarei.

Um abraço a todos os leitores,

Ricardo Eugenio Figueira
Botucatu - SP

PS: SE ALGUEM TIVER ALGUMA INFORMAÇÃO SOBRE ESSAS RÁDIOS FAVOR ENTRAR EM
CONTATO VIA E-MAIL, FICAREI MUITO GRATO.

ricardofigueira@zipmail.com.br
CONTE LOPES:
Algumas pessoas citaram o nome do Dep. Est. Conte Lopes (PPB/SP) na discussão sobre o uso do rádio pelos políticos. Há alguns atrás, o Conte Lopes apresentava o seu programa na Rádio Atual (1370), que pertence ao Dep. José de Abreu, que, na época, estava no PSDB. Por seu um programa policial, o Conte criticava constantemente a política de segurança do governador Mário Covas. Devido as críticas ao seu colega de partido, José de Abreu afastou o Conte Lopes da Rádio Atual. Atualmente, o Conte Lopes está com um programa na Rádio Nova Difusora, de Osasco, que pertence a Francisco Rossi (PL).

Jabor é um tucano disfarçado?

Olá, Marco Ribeiro e amigos da Rádio Base

Há muito tempo acompanho esse blog e sempre tive muita vontade de participar com algum comentário. Hoje, felizmente, surgiu essa oportunidade. Ainda sobre a reportagem da Folha de SP, de domingo, acerca dos comunicadores populares que fazem de seus programas verdadeiros palanques eleitorais, faltou a Laura Mattos escrever sobre a aberração que acontece na Rádio CBN.

Emissora líder do Sistema Globo de rádio, a CBN, não sei se espontaneamente ou obrigada, tem entre seus "colunistas" o porta-voz do governo Arnaldo Jabor. Em participaçoes diárias no Jornal da CBN, Jabor praticamente pede votos para José Serra e, o que é pior, humilha todos que não sejam integrantes do PSDB. Até mesmo o PFL, que debandou da ala governista, virou alvo das críticas ferrenhas do tal colunista. É curto e grosso em seus comentários. Lula, para ele, é um terrotista e o vice-presidente Marco Maciel é tratado como "cabo de vassoura careca" (sic), o que rendeu a CBN um processo que ainda tramita na justiça. E mais: na CBN,
em relaçao aos comentários de Jabor, não há espaço para defesa do "outro lado" o que, ao menos nos populares, existe.
É a Globo mostrando o porque da criaçao da CBN e em duas frequências, para não escapar ninguém.

Mudando de assunto, também gostaria de saber mais sobre as rádios Difusora e Excelsior, assim como a Tupi AM, integrante do grupo dos Diários Asssociados. Existe um livro da prefeitura de São Paulo, que direi o nome em breve, que trata, cronologicamente, de acontecimentos do rádio paulistano no período de 1975 e 1995. Espero, assim, contribuir para os amantes dessas
rádios, haja vista que essa é a unica maneira que consigo para contribuir nessa busca, já que sou integrante da ala que não era nascido a época em que essas emissoras estavam no ar.

No mais, um grande abraço a todos

Alessandro Pereira,
Jundiaí - SP
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Seja bem vindo, Alessandro, e escreva sempre quando quiser, ok?
Líder FM está de volta

A Líder fm está de volta aos 92.1 mhz,substituindo a Emoção fm,que saiu do ar.A programação da Líder fm é composta de sucessos internacionais e nacionais, tocando de Alanis Morissete a Fabio Jr, bem diferente da pregação eletrônica, que a Emoção vinha transmitindo.

Luiz Felipe Tonin
São Paulo - SP

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Sem nenhuma gozação ou falta de respeito, que os anjos digam amém. Pelo menos é um altar eletrônico a menos. Só lamento que aqui para os meus lados a audição seja prejudicada pelas dezenas de rádios piratas que abundam aqui na Zona Sul e no ABC.

Por onde anda Everson Candido?

Caro Marco e amigos da Rádio Base...

Vamos ressucitar a seção "Por Onde Anda"? O personagem dessa vez é Éverson Cândido, ex-locutor de FM, que trabalhou na Cidade, 89 FM e também na 97 FM antes da virada dance. Se eu não estou enganado, ele era diretor da última emissora quando ela mudou seus estúdios e transmissores para São Paulo numa tentativa de melhorar sua posição no ranking de audiência. Isso, se não me engano foi em 1992, 1993, por aí. O resto da hitória, todos são testemunhas.

Mas voltando ao Éverson, ele também tinha um projeto paralelo que era a banda U2 Cover, de grande sucesso. Essas bandas cover, por algum tempo, conseguiram uma popularidade maior que as originais. Depois disso, nunca mais tive notícias dele. Mais um profissional de rádio que some sem deixas vestígios. Alías, quem se deu bem mesmo foi o antecessor do Éverson na 97 FM, o Ciro
Bottini. Hoje, ele está na tela da Globo apresentando aqueles sorteios de carros, referentes a promoção da Copa do Mundo. Eu lembro de já tê-lo visto em fotos usando cabelo comprido, até a cintura. Hoje, a sua imagem se adequa mais a de um apresentador global.

Antes de encerrar, um recado. Eu gostaria muito de participar do debate sobre as extintas Excelsior e Difusora, mas confesso que não eram as emissoras ouvidas lá em casa quando eu ainda usava calças curtas. A rádio que meus pais e a minha avó mais ouviam era mesmo a Bandeirantes, e meu pai gostava de ouvir o Osmar Santos, ainda na Pan. Aliás, ele sempre foi fiel ao futebol da Jovem Pan. Quando eu tive idade suficiente para mexer num botão de sintonia sozinho, essas emissoras já não estavam mais no ar. Ou melhor, a Excelsior ainda existia, mas já era num outro esquema, mais para o lado jornalsitico. Se bem que em 1983, logo depois do lançamento da Globo FM, a Excelsior reservou três horas para que locutores da emissora estreante apresentassem programas musicais. O Ângelo Vizarro Jr. apresentava entre 14h e 16h e depois entrava no ar o Índio (ex-Bandeirantes FM), entre 16h e 17h,
mas isso bem longe do espírito da Máquina do Som de anos anteriores.

Eu conheci o trabalho de muitos desses comunicadores em outras rádios. Outro dia eu falei do Pedro de Alcântara e lembrei que eu participei pelo telefone de um programa dele na Bandeirantes AM, em 1983. Foi numa manhã de domingo. O nome do programa eu não lembro, mas o esquema era ele no ar conversando com os ouvintes. A gente conversou no ar por alguns minutos e eu lembro que ele me mandou contar até dez em inglês (!) Acho que foi por que eu tinha pedido uma música em inglês: "Can't Take My Eyes Out Off You", que havia sido relançada por um grupo vocal chamado Boys Town Gang. Pelo jeito, ele gostou de conversar comigo, pois minha avó me disse algum tempo depois que ele estava convidando alguns ouvintes para ligarem novamente e meu nome foi
citado. Não sei o porque, nunca mais liguei, mas a lembrança ficou.

É isso.
Abraços
Rodney Brocanelli
São Paulo - SP


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Pois é, o Ângelo Vizarro Jr também sumiu, né? Do que jeito que vai, vamos ter de fazer a lista dos locutores desaparecidos. OÍndio (alguém sabe o nome dele?) ficou na Globo FM até o final de 1.989. Depois, virou locutor desses comerciais tipo faca Ginsu, sabe? Ele era voz padrão da TV Bandeirantes até 1.991. E o Everson Cândido participou da antiga FM 97, quando esta veio para São Paulo e fez um programa com o Zé Luis Francisco, chamado "Do Balaco Baco". Naquela época a equipe ainda tinha, se não me engano, o Kid vinil, o Leopoldo Rey e o Vitão Bonesso. Depois ela virou dance music na mão do Lélio Teixeira (olha ele aí, gente, não se esqueçam dessa nossa campanha, viu?) e do Sombra, que continua lá.

Agora, vamos a mais um momento Good Times da minha vida: quando era guri e trabalhava na Ford do Ipiranga (de novo?), a oficina de manutenção onde eu trabalhava praticamente parava para ouvir nosso amigo Pedro de Alcântara anunciar pelos microfones da Rádio Bandeirantes o resultado do Jogo do Bicho, a PT da tarde. "É bicho de pêlo ou bicho de pena?", avisava o nosso Pedro no quadro "O Que Deu no Poste?".

A gente começa a falar assim e dá uma saudade daqueles tempos. Tempos difíceis, mas, como vou explicar para essa garotada, a gente não tinha tanto compromisso com a eficiência, com o faturamento, a gente estava mais preocupado em ser feliz, algo assim...
Pois é, gente!
Já está lançada a campanha "Queremos Mais Garagem", para os amantes da boa música e pessoas de bom gosto!
Esperamos contar com a participação dos leitores e com a compreensão do Sr. Lélio Teixeira.
Comunicado Importante!

Em reunião virtual realizada há pouco, a equipe do Diário de Bordo da Rádio Base resolveu iniciar uma campanha de interesse público chamada: "Queremos Mais Garagem!".

Sensibilizada com os ouvintes de bom gosto que não conseguem ficar acordados até tarde na segunda-feira, solicitamos à Rádio Brasil 2000 que reprise o programa Garagem nas tardes de domingo, para que os alternativos, indies e outros possam ouvir o programa semanal sem se preocupar em acordar cedo no outro dia.

Consideramos o programa Garagem como sendo de extrema importância, pois é apresentado por competentes jornalistas (Álvaro Pereira Jr., André Barcinski e Paulo Cesar Martin) que trazem as novidades da música para nosso conhecimento e nos livram do mal, com sua Ana Maria Broca.

Esperamos contar com o apoio dos leitores e da direção da Rádio Brasil 2000 para que tal solicitação seja atendida.


Se você é favor desta campanha, escreva para Lélio Márcio Teixeira, diretor da Rádio Brasil 2000, dizendo:"Lélio, seja sensato, coloque uma reprise do Garagem no domingo à tarde, para gente ouvir". Ou se preferir, ligue para (11) 3873-2662.

Vamos lá, galera, contamos com sua participação

Marcos Henrique Lauro
Marcos Ribeiro

Equipe Rádio Base

Marcelo Nascimento solta o verbo


Ex-diretor da Transmérica fala de sua carreira e diz o que pensa do rádio atual (EXCLUSIVO!!!)

Muito bem, Marcos Ribeiro e amigos da Rádio Base

Antes de mais nada parabéns pelo rápido feed back... My friend... Só não contava que você fosse me colocar assim de cara, na mesa redonda "rádio" debate. Até parece que eu sou um daqueles jogadores da antiga, participando no programa do Avalone pra contar histórias e comentar o gols da rodada!!

Então vamos lá. Iniciei minha carreira na Rede Transamérica em 1993. Fui convidado pelo então superindente senhor Calil Bassit. Cheguei á Transamérica logo após a saída do excelente Marcelo Braga. A equipe na época era formada pelo Acácio Luiz Costa e 3 meses mais tarde somava -se ao time, o Ricardo Henrique, em sua segunda volta ao rádio. A rádio era primeiro lugar de audiência! O "rádio via satélite" era a novidade da época.

Fiquei até 94, quando fui transferido para o Rio de Janeiro. Neste mesmo ano, a direção da rede optou em modificar a programação pop/rock para Dance e, posteriomente, para Rock. Em 95, com a saída do Ricardo Henrique, retornei à rádio com uma nova diretoria. A Transamérica sempre foi uma rádio inovadora e arrojada. Investia muito na linguagem irreverente, bom humor, promoções e, principalmente, na marketing do produto "Transamérica".

Entre 96 e 97, a direção lançou o sistema de Multigeração de programação. Foi neste período que contratei os bons talentos da extinta Nova FM: Beto Keller, Gislaine Martins, entre outros. Era o time que defendia a programação Pop/ Dance da Portadora 2, que atendia a 85% da rede. As demais mantinham o perfil Rock. Foi muito legal trabalhar com a turma do Café com Bobagem, com o DJ Banana.

Comandei a transmissão do U2 POP Mart Tour. Relançamos o Estúdio ao Vivo Transamérica, fazendo em média, duas apresentações de bandas ao vivo por semana. Foi um sucesso, valeu até um APCA. Em 1997, nova mudança de diretoria e uma das fases mais difíceis. Um corte considerável no número de funcionários. Período delicado para uma rádio que se acostumou as primeiras colocações de audiência.

Neste mesmo ano, assumi a Direção Geral Artística da Transamérica em São Paulo, com um pouco mais de autonomia e com o objetivo de recuperar o tempo e a audiência perdida. Afinal, foram muitas modificações de programação em tão pouco tempo ( 94 a 97). Relancei a programação Pop da Transamérica e os extintos programas Bônus, Supertransa e o Transalouca. Busquei o Lui (Riveglini) na Jovem Pan. Ele disse que não voltaria mais a fazer FM, desde sua saída em 93. Ah, tá bom... Ficou apenas 3 meses na Pan fazendo o Pancada (cópia do Transalouca). Nada disso! O velho e bom Lui estava de volta e mais tarde com ele o Ciro Jatene. Lancei o Nitroglicerina, Rapidez Transamérica e investi muito nas promoções "Minha Picape vem a cavalo", (uma Ford Ranger com um cavalo na caçamba), "Transamérica 2.0" (sorteio de 2 Fiat Márea).

Em 98, foi a vez do "Invasão de Privacidade com a Simone Garuti". E 99 foi o ano dos talk shows: só deu Dona Encrenca. (Simone e Ricardo San) Em 2000, novos negócios, Internet, ampliação da rede. Desenvolvi a grade de programação da Transamérica Light e da portadora Hits. Quem ficou cuidando foi o Benite que veio da American Sat.

Tudo isso fez audiência crescer e aí..vem de novo mudanças. Mais "breaks" menos músicas. Mais cortes, menos estrutura. No final de 2001, veio o esporte. E aí, me desculpe, mas acho que preciso dar um tempo. No início de março, quarta feira de cinzas, entrego minha demissão. Justificativa: " Quero o bem de todos a aqui...." Não concordo com algumas coisas. Ibope é tempo médio!!! É recall do nome da rádio. Fica difícil buscar um número se você a todo tempo muda as tangentes. Lembram de 94, 95, Pop, Dance, Rock....

O ouvinte não assimila tantas mudanças. Principalmente se o mercado fica muito competitivo no segmento jovem. 89 FM, Pan e... MIX... Parabéns ao Marcelo Braga. Sabe aquela história, time que joga com o regulamento nas mãos... É isso aí... A Mix tem muita música boa na sequência (tempo médio) e muita promoção... MIX... MIX... MIX... Na cabeça da galera. Ora, se alguém perguntar que rádio você ouve... Ah MIX Tá ligado!!!

Outra coisa: essa história de grana das gravadoras incomoda. Não dá servir a Deus e ao Diabo ao mesmo tempo. Resolvi parar. "Deixar esta cadeira pra alguém tentar alguma coisa nova." Acho que consegui um bom histórico na Transamérica. Não consegui o título mas, deixei o time classificado para as oitavas. Se eu ficasse por lá, ganharia o título? Sei não, o que vocês acham?

Em 2001 cuidei do marketing da Paradoxx. No final do ano passado, lancei a rede 10! de rádio, com uma programação jovem popular para atender rádios de FM espalhadas pelo Brasil. Mas que "mal de dono de rádio" hein? Mantive a rádio no ar de Outubro/ 2001 a Fevereiro de 2002. E aí, vem a direção da American Sat e resolve mudar tudo de novo... Viram? Não é fácil não, viu?

Paralelamente concentrei a atenção a um projeto de marketing para rádios Indoor. Não, não, não é aquela história de serviço interno de alto falantes. É uma rádio no ponto de venda que conversa e interage com o consumidor. Vai ter até locutor ao vivo em alguns horários. Consegui investidores. Quase que o Osama Bin Laden me ferra. Esse negócio de jogar avião em prédio atrapalha os negócios no mercado, sabiam? Há tenho dois projetos trafegando bem. Sobre o projeto 10! ? Está do lado direito da minha mesa. Um pouquinho mais de paciência e ele decola de novo. Putz, como desabafei legal, Obrigado pela oportunidade, não sou do tipo de ficar saindo por aí, falando sobre o que fiz. Mas, aproveitei o espaço. A gente se sente um pouco de Zagalo sem time pra treinar, então, opina.

O rádio tem que entender que a segmentação é uma realidade. Tem espaço pra Rock, MPB, Música Erudita, Jazz... Um apelo: senhores locutores... Se não tem nada pra dizer, não digam nada no ar. Chega de besteiras ou auto promoção na introdução das músicas. No meu time, Comunicador é aquele que comunica. No AM tem ainda os dinossauros da comunicação. Sabe aquela história "Eu ouço a rádio por causa do fulano de tal, no FM, poucos, quem sabe, em extinção.

Sempre me preocupei com isso. Insistia"Vocês precisam ler mais, se informar mais, ter propriedade do que estão dizendo a audiência". Quer me deixar "P..." é o tal locutor: " ZYD... besteira na orelha..." Argh!! Infelizmente quem dirige as rádios de ponta não pode respirar com a programação. É Ibope, crossover, link, gravadoras... falo isso porque já estive por lá. E olha, velhinho, não dá pra respirar não viu?

Voltar para o rádio? Claro!!!!!!! Muito em breve, panorama tem que mudar. As gravadoras foram engolidas pela pirataria e estão perdendo o fôlego. Tem que parar com esse negócio de arrendar rádio pra igreja. Senhores, apostem na segmentação e no argumento de venda. Hoje tá tudo muito coladinho, mas o pior é que todo mundo está fazendo a mesma coisa. Não há uma opção para o anunciante. Todo mundo toca as mesmas músicas. Pô, tem espaço para rádio jovem Rock, pra rádio jovem MPB, pra Rap... A segmentação é o caminho para opções diferentes, para o público em geral. Quem sabe o capital estrangeiro não traga uma certa dose de "segmentar é o caminho". Aí teremos rádios brigando por segmentos e não por posições no ranking.

Taí, falei...
Obrigado pelo espaço...

Marcelo Nascimento, o N@ssa!
São Paulo - SP

Realmente, eu não peguei essa época da Difusora/Excelsior, por isso não posso falar muito sobre o assunto.
Mas esses dias ouví uns trechos do PRK-30 no programa Memórias que me deu saudade dessa época, mesmo sem ter nascido ainda...

Somos jovens há mais tempo

Daniela,

Realmente, o tempo passou e a Rádio Difusora ficou 30 anos lá atrás. De tabela você acabou sugerindo minha idade para o pessoal da Radio Base. Entretanto, não creio que os companheiros radiofônicos que tem acessado esse nosso espaço, sejam tão novos assim (e aqui nada contra os novos). Aliás, se ainda não temos, fica a sugestão para montarmos um cadastro com essa e
outras informações (não sei se seria possíuvel, mas bateu agora essa idéia).

Sabe que às vezes tomo um susto, como agora, quando alguém lembra que já se passaram tantos anos assim ! Se não estou enganado, na minha estréia na Radio Base, quando fiz comentários sobre as Rádios Difusora e Excelsior, você se manifestou,
dizendo que lembrava muito bem de quase tudo o que eu comentei. Então, fazendo as contas, devemos estar por alí, não é mesmo ?

Brincadeiras à parte, a verdade, Daniela, é que fico muito feliz com os seus comentários e lembranças. Pode acreditar ! Ademais, como disse outro dia na TV um dos componentes do grupo musical dos anos 60, "Os Mutantes", não é que a gente é mais velho, somos apenas jovem há mais tempo.

Um abraço a você - Vamos continuar firmes nas ondas "Internéticas e Radiofônicas da Rádio Base".

Nílson de Sousa

São Paulo - SP

quarta-feira, maio 29, 2002


Rádio New York times

Senhores, o NYT (New York Times) está fazendo transmissões de rádio via web, juntamente com os famosos slideshows... é um caminho promissor para a net, não acham?
http://www.cyberjournalist.net/
Dêem uma olhada no slide show deles... é excelente!
http://www.nytimes.com/library/world/index_JOURNAL02.html

Rodney Brocanelli
São Paulo - SP



O assunto é Rap

Olá, Janja

Gostaria que se fosse possível, você me mandasse alguma coisa sobre a Rádio 105.1 FM que tem a programação voltada para o Rap. Gostaria que você como um experiente em rádio, fizesse alguma coisa falando sobre esse assunto.

Seu amigo, Cláudio Silva
São Paulo - SP

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Cláudio, Vamos ver no que os nossos amigos leitores podem nos ajudar, ok? Eu só sei que a 105 FM fica em Jundiaí e toca Música Negra, mais nada. Mudando de assunto, o senhor ainda nos deve suas maravilhosas histórias do tempo em que era o principal produtor da Rádio Atual, lembra? Isso sem contar aqueles "causos" lá de Alagoas e as as suas peripécias na Rádio Bandeirantes. É verdade que uma vez te fizeram comer cupim e sentar na cadeira do finado João Saad? Estamos aguardando ansiosamente seus relatos.

Um abraço, meu amigo, e vê se me liga tá?

A volta da Noite da Vez do Brasil

A 89 FM dá a vez para as bandas independentes. Dia 30 de maio, será a vez das bandas PULLOVERS, AGAINE e MAGAZINE participarem da NOITE DA VEZ DO BRASIL, evento que a Rádio Rock organiza, promove e divulga especialmente para as bandas independentes mostrarem seu som ao vivo. A balada acontece no Morrison Rock Bar, em São Paulo, toda quinta feira.

PULLOVERS - A banda de Guitar-Rock de São Paulo Pullovers recebeu ótimas críticas pelo cd "Pullovers can't play covers", lançado em junho de 2001. Já tocaram em vários lugares do país, inclusive na versão paulista do Abril Pro Rock. O Pullovers é formado por Ana no baixo, Luiz e Marianne nas guitarras e Daniel na bateria.

AGAINE - Banda formada em 95, já é veterana no cenário punk rock paulistano. Recentemente, lançaram uma antologia, contando toda a trajetória da banda e dando ênfase às composições em português.

MAGAZINE - Kid Vinil retoma a banda pop que foi um dos ícones dos anos 80. Com mais de 20 anos de carreira - e depois 13 anos sem gravar - o Magazine lançou recentemente o álbum "Na Honestidade". A formação atual do Magazine, além de Kid Vinil, inclui o baterista original Trinkão. Os novos integrantes são Ayrton Mugnaini Jr. e Carlos Nishimiya.

A VEZ DO BRASIL é o programa da Rádio Rock que revela ao grande público as novidades da cena alternativa nacional. Todo domingo, às 23h30, a 89 toca os sons de bandas novas ou independentes que estão se destacando no circuito rock'n'roll brasileiro.
No ar há mais de 10 anos, o programa já deu "Vez" para bandas como Raimudos, O Rappa, Rumbora, CPM22 e muitas outras, que passaram pela Rádio Rock primeiro para depois estourar.

SERVIÇO: NOITE DA VEZ DO BRASIL

Shows: PULLOVERS, AGAINE e MAGAZINE
Data: 30 de maio (evento semanal)
Horário: a partir das 22h
Ingresso: R$ 8,00 (preço promocional)
Classificação: 18 anos
Local: Morrison Rock Bar
Rua Inácio Pereira da Rocha, 362.
Vila Madalena - São Paulo/SP
Fone: 11/3814-1022
www.morrison.com.br
Classificação: 18 anos
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Boa iniciativa da 89, não é mesmo? Se bem que, cá pra nós, eles não fazem mais do que a obrigação, uma vez que eles se entitulam Rádio Rock. Vamos cer se eles arem espaços para outras tendências roqueiras, como o Punk Rock e o Hardcore, por exemplo. Vamos ver o que vai dar a retomada desse projeto

Sérgio Boca, o mestre do romantismo

Olá, amigos da Radio Base, amantes do Flash Back

Lembram do Sérgio Boca ? Aquele que, há mais de 12 anos (ou mais) apresentava o programa "Good Times", na antiga Globo FM - S. Paulo - 90,5. Pois é, foi justamente depois de começar a frequentar esse nosso espaço "Radiobase", que obtive informação de que o Boca, atualmente apresenta um programa na Rádio Capital AM - S. Paulo - das 23hs até a meia-noite. O nome
do programa é Disco de Ouro e tem como propósito tocar músicas flash back.

O Sérgio Boca, para quem não sabe é um dos maiores conhecedores do tema Flash Back e quando estava na Globo FM - S. Paulo, tinha um programa muito bom, até porque a rádio oferecia um excelente material musical. Porém, com o fim da Globo FM, para a infeliz investida na também já finada (sem deixar saudades), Rádio X, o Sérgio Boca, passou por umas duas ou três rádios FM
paulistanas e foi parar na Rádio Capital AM - S. Paulo, para fazer um programa diário de apenas 1 hora.

Será que alguém aí leitor desse blog, não reconhece como eu, que o Sérgio Boca, merecia algo melhor, numa rádio FM. Claro que com o passar do tempo e dependendo da rádio, o Sérgio terá que se adequadar. Digo isso porque, convenhamos, na Rádio Capital, o programa está um pouco brega. Fica, entretanto, esse alerta de que as rádios FM, estão deixando de fora um grande profissional, de execelente voz e muito boa competência musical Flash Back.

Bons tempos aqueles do Good Times - Globo FM 90,5. O programa tinha início às 22:00 hs até as 2:00 da madrugada.

E parar terminar, registro aqui meu espanto pela ausência de comentários sobre a Rádio Difusora AM - 960 Khz - S. Paulo e Excelsior FM - AM 780 S. Paulo. Parece que só aquele colega de Botucatu fez comentários, o Marcos, da Rádio base (qual deles não estou lembrado) e a colega Daniela, de S. Paulo. O que será que aconteceu? O pessoal perdeu a memória ou não faz a menor questão de lembrar dessas rádios que marcaram época.

De qualquer forma, deixo aqui meu abraço a todos os apaixonados por rádio como eu.

Nilson Sousa
S. Paulo - SP

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Olá, Nilson, tudo bem?

Quando era mais novo, trabalhava de noite na Fábrica da Ford do Ipiranga. E toda a noite a nossa chefia sintonizava na Globo FM só para ouvir o Sérgio Bocca dizer "Esse é o Good Times by Ford". A peãozada ficava p. da vida, mas depois até se acostumou.

De fato, você tem toda razão, Nilson. Se o Sérgio Bocca começar a apresentar um desses programas noturnos de música romântica que têm por aí, ele arrebenta com a concorrência. Não vai ter para ninguém. Houve uma época que este tipo de programa era uma verdadeira febre aqui em São Paulo: Love Touch, com Ida Nûnes (Transamérica); São Paulo by Night, com Rui Monteiro (Jovem Pan); Momentos Manchete, com Paulo Mai (Manchete); Loves Songs, com Vinícius França (Cidade) Love Line, com César Rosa (Bandeirantes FM) e claro, Sérgio Bocca e seu Good Times.

Não é à toa que quase todo o dia ele é homenageado pelo humorista Beto Hora no programa "Na Geral", da Rádio Brasil 2000 FM. O cara é bom mesmo. Se amanhã descebeenizassem a FM do sistema Globo de Rádio aqui em São Paulo e me chamassem para montar uma nova programação, não teria dúvidas de colocar novamente no ar o "Good Times", com Sérgio Bocca, patrocínio da Ford e tudo mais.

Um abraço
Marcos Ribeiro

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Caro Nilson,

Acredito que não houve muitos comentários a respeito das rádios Difusora e Excelsior, devido à faixa etária da turminha da Rádio Base. Isso faz mais de 30 anos (!!!). Quanto ao Sérgio boca,concordo com vc quando diz que ele merecia uma rádio de nível + elevado que essa Capital-AM (vendida!!!). Mas pelo que eu tenho "visto" as rádios fms estão se especializando em desvalorizar profissionais competentes, substituindo-os por estagiários "crus". É mais barato e mais fácil de moldá-los aos perfis (às vezes de gosto duvidável) da rádio. E nós pobres ouvintes, só podemos "engolir", ouvido abaixo essas decisões.
Um abraço

Daniela Brusco
São Paulo - SP


Tem mais gente chegando em nossa base

Olá radionautas...

Descobri a Rádio Base por acaso... Estava fazendo uma pesquisa na net e aí, surgiu um artigo onde meu nome era citado... A partir daí, sempre que posso, navego por essas ondas pra curtir um pouco das opiniões do pessoal. O interessante da rádio base é a paixão com que as pessoas transparecem suas opiniões sobre esse nosso "velho e querido" companheiro: O rádio! Estamos na escuta...

Parabéns!
Marcelo Nascimento (N@ssa!) ex - Diretor artístico da Rede Transamérica

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E aí, Marcelo,

Conta para a gente o que você anda fazendo. Quando você saiu da Transamérica? Qual das emissoras você dirigia ( a Transamérica têm três redes de programação? Por que saiu? Enfim, conte nos as suas histórias que o nosso leitorado quer ouvir.

Valeu e continue na sintonia.
Laurinha, a "matéria" da Folha continua rendendo, viu?

Isso já não é ceder espaco Marcos.É se vender! E levando-se em consideracão que a rádio é uma concessão pública, isso deveria ser proibido, pois teoricamente as rádios são do povo. Uma pergunta particular: É algum pré requisito se chamar Marcos na Rádiobase?

Daniela Brusco
São Paulo - SP

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Semana passada, a Rádio Dumont FM de Jundiaí interrompeu sua programação musical e fez uma entrevista ao vivo com Paulo Maluf e outros candidatos?? Apesar de eu não gostar de nenhum deles, menos ainda do Maluf, SE É PRA ABRIR ESPAÇO PARA UM, TEM ABRIR PARA OS OUTROS TAMBÉM.

Marcos A. Ferrari
Valinhos - SP

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O negócio é fazer igual ao Itamar Franco, mudar de partido político a cada semestre. Depois vão acabar se unindo mesmo...
PMDB fazendo aliança com o PT????


Agorá só falta a Transamérica fazer uma aliança com a Jovem Pan, a 89 FM se unir à Kiss FM e a Nativa anunciar na Sucesso!

terça-feira, maio 28, 2002

E falando em Mauro Naves, me lembrei de quando tentei entrevistar o Márcio Canuto, também repórter da Globo, para o Kizumba Net.
Digo "tentei", porque passar pela assessoria de imprensa da Globo é a coisa mais difícil que existe. Fiz tudo que me pediram: liguei, mandei e-mail com release do programa para o responsável pela assessoria dos repórteres, com uma pequena pauta da entrevista e... nada! Simplesmente um "não", sem nem um motivozinho sequer.
Bem que esse "padrão Globo" poderia ser mais flexível, hein?
O Mauro Naves aqui no Blog??? Onde? Cadê?
Quero um autógrafo...

Memória "Maldita" da Rádio Fluminense FM





As locutoras Edna Mayo (em pé) e Monika Venerabile, ao lado do jornalista Luis Antonio Mello, no estúdio da Rádio Fluminense FM, em abril de 1.982. (Foto: Web site Tributo à Fluminense FM)

Programação das emissoras AM jornalísticas de São Paulo. Confira:


Arquivo de fotos da Rádio Base



Este é Hamilton Vessi Theodoro, o DJ Banana, no antigo estúdio da Jovem Pan 2, em 1.993, ano em que ele cumpriu uma maratona de mais de 100 horas no ar apresentando a programação da emissora direto, sem dormir.
Clique aqui e ouça um tostão da voz do Banana (essa foi triste, hein!!)

Ah, precisa ter o Windows Media Player instalado, ouviu?

Mauro Naves está aqui?





Este é o internacional Hotel Tambaú, na praia de Tambaú, em João Pessoa, capital da Paraíba. Acabei de ligar para o meu primo Juscelânio, que faz uns frilas ali perto, e disse que não viu Mauro Naves por lá faz um tempão.

Mauro Naves está aqui?



Vasculhando os arquivos da Rádio Base, não encontramos o Mauro Noves nesta foto. O grupo rappa visita a Rádio Cidade do Rio. Na mesa de som, Monika Venerábile.

Mauro Naves na Rádio Base?

Olá, pessoal da Rádio Base!

Meu nome é Thaís e sou acadêmica de jornalismo na P.U.C do Paraná. Gostaria de fazer um pedido. Preciso de um site ou do e-mail do repórter da rede globo Mauro Naves. Eu entrei no site da rádio e encontrei que ele é comentarista aí.
Desde já agradeço!

Um abraço!
Thaís Cristiane.

Olá!

Meu nome é Enio. Estou desenvolvendo pesquisa sobre radiojornalismo on line para a UFBA (Universidade Federal da Bahia) como aluno especial em Mestrado. Se possível fornecer material nesta direção. Podem ser artigos, ensaios, resenhas...etc.

Grato.
e-mail
novotemposalvador@terra.com.br

A respeito da matéria da Laura Mattos na Folha de São Paulo de domingo.

Que baixaria estas rádios "vendidas" aos políticos. Esses tais de Paulos (Lopes, Barboza e Maluf) são tudo farinha do mesmo saco. Tudo em cima do muro. Se vendem facilmente aos "garotinhos evangélicos"" sem qualquer constrangimento. O meu voto e a minha orelha para audiência, essas rádios e esses políticos vão ficar esperando eternamente.

Por isso, mesmo com a queda na qualidade musical, eu ainda fico na Eldorado que, se apóia algum candidato (e a gente sabe que apóia), não faz palanque explícito a ele, dando liberdade de escolha aos seus ouvintes.

Daniela Brusco
São Paulo - SP

segunda-feira, maio 27, 2002

Nosso Ibope da semana

Rádio Base had a total of 512 visitors last week.

Ôpa, nem subimos, tão pouco descemos, mas a audiência continua boa!!! Valeu, pessoal!

Olá pessoal,

Como eu já havia escrito, a Terra FM pertence à famigerada rede CBS, tocando música sertaneja de raiz. Pelo menos é o que eles anunciam, aliás este não é o meu tipo de programação preferida, tendo em sua equipe alguns veteranos do rádio, como o Pedro de Alcântara, o Cigano e outros que trabalharam juntos na TUPI FM 97,3 antes desta rádio ser arrendada à Rede Melodia. A Terra FM, antiga 98 FM, funcionou de 1987 até 2000 em Itatiba, na região de Bragança Paulista, interior de São Paulo. Apesar da sua concessão pertencer a Itatiba, não tem mais nada a ver com a cidade porque seus estúdios foram transferidos para a Avenida Paulista, em São Paulo e seus transmissores foram mudados de Itatiba para a Serra do Japi, em Jundiaí, local aliás onde a 105 FM também transmite, pois está a 1.340 mts de altitude, tendo um longo alcance. Antes de ser a Terra FM, a rádio retransmitiu a Rede Som Zoom Sat de Fortaleza, durante pouco mais de 1 ano.

Um abraço

Sandro Ceccato

Caros Marcos...

Há cerca de duas semanas, a repórter Laura Mattos publicou em sua coluna de rádio uma matéria sobre o uso político das rádios comunitárias, piratas, etc. Mandei um mail a ela dizendo que esse tipo de coisa não era privilégio apenas das emissoras de baixa potência e citei como exemplos o programa do Paulo Lopes e o do Garotinho. Ela respondeu dizendo que estava de olho nesses programas. Pois bem, taí o resultado: uma bela reportagem.

Eu só achei que o foco ficou centrado muito nas nossas rádios populares quando esse mesmo fenômeno acontece de um outro modo nas nossas rádio-notícias. Eu tive um colega que militou comigo na rádio livre do XI de agosto que também trabalhava como redator públicitário numa rádio de grande prestígio. Certa vez ele me disse que o tom das críticas a prefeitura de São Paulo aumentava e diminuia muito de acordo com o tamanho da verba publicitária. Ai da prefeitura que anuncia pouco nessa emissora em ano eleitoral.

E tem mais: alguns dos âncoras das nossas rádio-notícias deixam muito claro no ar a sua simpatia a algum político ou a alguma corrente política. É só prestar atenção. Não vou citar nomes, nem sob tortura chinesa..rs

Abraços
Rodney Brocanelli
Abro aspas para Larissa, produtora do Garagem:

"Olá, amigos da Rádio Base

Hoje, o convidado especial do Programa Garagem é o jornalista e apresentador da Rede Globo Zeca Camargo! O ex vj da MTV acaba de voltar de Londres de onde trouxe muitos cds para mostrar aos nossos ouvintes.
Garagem: o melhor do rock alternativo no rádio. Toda segunda-feira, às 23h, na Brasil 2000 FM (107,3 MHz). Apresentação dos jornalistas André Barcinski, Paulo César Martin e Álvaro Pereira Júnior.

Um beijo,
Larissa .
"

Parem as rotativas! DJ Carlinhos e o Oxydance estão de volta!

Que os Deuses sejam louvados!!!!E que o Diabo seja surdo!!!!!!!! Oxydance, o melhor programa de dance music do rádio brasileiro, está de volta, depois de quase um ano de ostracismo, Dj Carlinhos volta com a força total aos 98,5 da Metropolitana FM. Já não era sem tempo mesmo. Domingos, a partir das 23h (que tardão, né?). Tomara que eles coloquem mais cedo. Se você quiser ouvir, clique aqui.

domingo, maio 26, 2002


Bom se ele não abre, aí é outra história. Mas não dar voz ao Comte Lopes só porque ele é citado num livro que muitos dos ouvintes do Paulo Lopes certamente não lerão, é ridículo. Se assim fosse, teríamos que barrar o Zé Genoíno. Você sabia que ele foi terrorista na década de 70 e lutou na guerrilha do Araguaia? Quantos índios ele pode ter matado? Quantos seringueiros ele pode ter assassinado? Deveriam barrar também o Luis Antonio de Medeiros porque ele fez parte do "partidão" e foi até treinado em guerrilha na Rússia e em Cuba. E que tal barrar o Gabeira, que participou de sequestro durante a Copa de 70?

Como se vê, amiguinho, não tem santo nessa história. Descrimina-se o Comte Lopes só porque ele matou criminosos em ação policial? Se não foi isso por que ele está solto? Falta de provas? E o Maluf? Acusaram-no de tantas coisas, mas provar que é bom.....E você, leitor, vai ficar de fora dessa discussão??
PPL II (Polêmica Paulo Lopes):

Acho que tem a ver sim, viu Marco, e repito: eu não ouço um cara que dá espaço em seu programa para Conte Lopes e Paulo Maluf!
Mas não digo por simplesmente abrir espaço, mas abrir espaço com a frequência que ele faz. Se ouvirmos seu programa diariamente, teremos que, pelo menos umas três ou quatro vezes por semana, ouvir a voz do "Capitão" Conte Lopes. Quem leu o livro "Rota 66" do Caco Barcelos, sabe quem ele é. E ouviremos também, outras muitas vezes, a voz do Maluf, que não se precisa ler muita coisa pra saber que ele é.
E você escreveu uma coisa que é a base disso que estou argumentando: "A preocupação que tenho com o Paulo Lopes é se ele abre espaços iguais para correntes políticas diferentes." E não abre... é só ouvir.

Show de Rádio 2 - a missão

Marcos, obrigado pelas dicas sobre o Show de Rádio. Sou professor na Anhembi-Morumbi da Zona Leste e dou aula para a turma do Elmo Francfort, que voce deve conhecer.
Continuarei em contato
Um abraço

Eduardo Vicente
São Paulo - SP

CBN e o futebol

Caro Marcos Ribeiro

Concordo plenamente sobre a sua critica em relação a CBN, a atual sistema dessa rádio está lamentavel. Antigamente transmitiam sempre o segundo jogo em importância e tinham uma boa audiência, depois começaram a jogar conversa fora durante os jogos e a rádio nunca mais voltou a ser a mesma.
Abraços

Mario Donizetti Tomazella
Novo Horizonte-SP

Conto ou não conto?

Sinceramente, também não gosto muito do programa dele. Agora o que isso tem a ver com o fato de ele abrir espaço para Comte Lopes e Paulo Maluf é que eu não entendi. Não estamos numa democracia, não estamos? Então, tem de haver espaço para todos, certo? Ou você acha que ele (Paulo Lopes) deveria entrevistar só a turma do PT? É complicado, né? Era mais fácil viver na ditadura, não? Claro que não era. Na própria reportagem, dizia que o rádio é um meio muito propício para se fazer acusações sem precisar ouvir o acusado. E isso é democrático?

Outra coisa: o Milton Neves entrevistou o Luís Estevão na qualidade de diretor de um clube de futebol, que estava disputando uma final de um torneio importante. Aí, dirá você, amiguinho, "mas o cara roubou 155 milhões de dólares junto com o Lalau". Tá, e daí? Primeiro que ele não roubou. Pelo que consta ele é suspeito de tê-lo feito. Segundo: se ele é culpado por que não o prenderam? Falha da Justiça ou falta de provas? Pelo pouco que conheço de leis, uma pessoa é inocente até que se prove o contrário. O galho é que o Ministério Público Federal não conseguiu fazer isso efetivamente. Agora, se as provas aparecerem, aí são outros quinhentos.

Ainda sim, o que que a cueca tem a ver com as calças? Ele não é suspeito de negociatas dentro do futebol. Você queria que o Milton Neves chegasse e falasse "o senhor é um tremendo de um ladrão, safado, não pode falar nada do árbitro"? O Milton, apesar da pirotecnia que ele promove, é um sujeito que tem bom senso nessas situações e agiu com ética, creio eu.

A preocupação que tenho com o Paulo Lopes é se ele abre espaços iguais para correntes políticas diferentes. Se faz isso, menos mal. Na entrevista à Folha, ao menos ele foi sincero e sensato, dentro do que ele julga ser ético. Por que ele não pode expressar suas preferências políticas? Se ele dá espaço para aqueles que não pensam da mesma forma que ele, ótimo.

Se ainda está mal resolvida essa questão dos profissionais de comunicação expressarem suas preferências futebolísticas, imagina no que se diz respeito à política? Muitos jornalistas e radialistas preferem não decliná-las, com o receio de que eles acabem influenciando indevidamente seus leitores, ouvintes ou telespectadores. Outros tantos, como Paulo Lopes, pensam que devem sim abrir sua opinião para mostrar que o relacionamento que tem com seu público é ás claras e que nada tem a esconder dele (público).

Enfim, é um assunto que a sociedade, como principal interessada, deveria debater mais. A Folha já prestou um grande serviço trazendo esse tema para a discussão. Nós já demos nossa opinião. Agora é com você, caro leitor.
Sinceramente nunca gostei do programa do Paulo Lopes.
Para mim, uma pessoa que abre o microfone para Conte Lopes e Maluf não merece minha audiência, assim como o Milton Neves, que dá espaço para o Luiz Estevão.
Depois dessa entrevista na Folha então, estou gostando muito menos.

Muito boa a reportagem (e não matéria) sobre o mau uso político das emissoras de rádio, publicado pela Folha de São Paulo neste domingo. Apesar do veículo ser descaradamente usado como palanque eleitoral, como mostra a reportagem, sou obrigado a concluir que, ao contrário do que acontece com os profissionais e empresários do ramo, a classe política sabe utilizar intensivamente a força que o rádio tem . É uma pena que eles a usem para fins pouco nobres.

Cebeenização de cabo a rabo

Dá para acreditar? Enquanto todas as emissoras estavam transmitindo a final do Super Paulistão, as CBNs (AM/FM) veiculavam uma entrevista sobre higiene ucal para toda a rede. Isso que é ter duas emissoras na mão e não saber usá-las. Que eles não queiram passar futebol para dar alternativa a quem não gosta de esporte, tudo bem. Mas que custava deixar uma delas transmitindo a final somente para São Paulo, capital? Aí, sim, eles estariam usando o rádio de forma inteligente.

E é por isso que, apesar da pirotecnia do Milton Neves, dos sinais ortográficos do Roberto Avallone, de uns pequenos deslizes daqui e dali, a Bandeirantes e a Jovem Pan dão uma verdadeira surra na CBN Globo, quando os assuntos são jornalismo e esportes. Alô, turminha da Rua das Palmeiras, a concorrência está nadando de braçada na frente de vocês, viu?
Eu acho que a rádio América fez muito mal em cortar trechos da música dessa moça. Deveriam tê-la cortado inteira. NÃO AGUENTO MAIS OUVIR FALAR DESSA TAL "FESTA", DA IVETE SANGALO. CHEGA!!!!!! Ela é mais chata do que o Milton Neves puxando o saco do Corinthians. Quem deveria ter o salário cortado era o programador que escolheu esta música. Vai ver que ele é um daqueles que acha que o nosso cancioneiro nacional é pobre em melodias, tal como aquela mocinha da Band que disse que o povão toma susto quando ouve uma música melhor.

É por essas e outras que, quando quero ouvir boa música, eu sintonizo a USP, a Antena 1, a MPB FM, a JB, a Eldorado, a Kiss...... Jamais perco meu precioso tempo ouvindo música na Jovem Pan ou na América.


Eu acho que a rádio América fez muito mal em cortar trechos da música dessa moça. Deveriam tê-la cortado inteira. NÃO AGUENTO MAIS OUVIR FALAR DESSA TAL "FESTA", DA IVETE SANGALO. CHEGA!!!!!! Ela é mais chata do que o Milton Neves puxando o saco do Corinthians. Quem deveria ter o salário cortado era o programador que escolheu esta música. Vai ver que ele é um daqueles que acha que o nosso cancioneiro nacional é pobre em melodias, tal como aquela mocinha da Band que disse que o povão toma susto quando ouve uma música melhor.

É por essas e outras que, quando quero ouvir boa música, eu sintonizo a USP, a Antena 1, a MPB FM, a JB, a Eldorado, a Kiss......

Hoje na Folha de S. Paulo saiu uma reportagem muito interessante sobre a relação entre políticos e radialistas.
Ainda não tive tempo de lê-la na íntegra, mas durante a tarde eu vejo e comento aqui no blog à noite.
Quem puder ler, mande suas opiniões aqui pro blog que a gente publica também.
Esse negócio de editar músicas é ridículo. Se eu fosse músico e ouvisse uma obra minha sendo "mutilada" por alguma rádio, arranjaria um jeito de processar o responsável, fácil, fácil.
Inclusive, esse é um ponto que eu não gosto da Jovem Pan FM. Quando estão atrasados na programação, eles esquartejam a música, sem dó! Uma música que tem 4 minutos é tocada e 2 e pouco... e nem pra dar um fade no final, já metem uma vinheta em cima e não estão nem aí.

sábado, maio 25, 2002

Rádio América corta trecho de música de Ivete Sangalo
Neste sábado, eu estava ouvindo na Rádio América AM, o programa do Léo Fernandes, quando tocou a música "Festa", da Ivete Sangalo. Na letra da música tem um trecho que diz: "tem gente de toda cor, tem raça de toda fé, guitarra de rock and roll, batuque de candomblé"..., porém, eles cortaram a parte que diz "batuque de candomblé", continuando a música normalmente.
Creio que eles fizeram isto para evitar outro episódio, como o acontecido em dezembro, onde o Pe. Marcelo Rossi deixou a emissora, por não concordar com a publicidade do Ministério da Saúde sobre o uso da camisinha.
Esta ação de cortar ou vetar músicas já aconteceu em outras emissoras.
Manifesto pela volta da Rádio Fluminense para o FM

Rio de Janeiro, 25 de maio de 2002

A rádio Fluminense, a Maldita, voltou ao ar no dia 16 de junho de 2001, em AM 540 kHz. Portanto, está prestes a
completar um ano de seu triunfal retorno. Hoje, a situação da rádio é bem melhor do que há um ano. A rádio já tem uma excelente planilha musical formada, sempre em expansão. Planeja agora a instalação da locução ao vivo e de programas específicos. O único revés é a resistência de alguns anunciantes, pelo fato de a rádio ser AM e ter baixa potência (10 kW diurnos e 2,5 kW
noturnos).

Mas o que pode marcar o início do segundo ano da nova Maldita é a sua volta para a freqüência original: os 94,9 MHz do FM. E nós do TRIBUTO AO RÁDIO DO RIO DE JANEIRO resolvemos lançar um manifesto em prol desta causa. Temos vários argumentos para defender o retorno da Fluminense para os 94,9 MHz, que têm hoje 30 kW de potência e estão ainda ocupados pela rádio Jovem Rio.

A Fluminense estava esperando a autorização do Ministério das Comunicações para a digitalização da AM. Mas nós soubemos que isto não trará à 540 AM o mesmo som de alta fidelidade de uma FM. Não há garantias de que o som de uma AM digital tenha todas as freqüências (graves, médias e agudas) com a mesma equalização do FM. Quanto à estereofonia, está definitivamente descartada para o AM. Também não haverá melhorias de alcance e volume de áudio, que permanecerão as mesmas.

A Flu AM, antes de encampar o projeto da Maldita, estava em 17º lugar na audiência, hoje está em 6º lugar segundo o Ibope do mês de maio de 2002. E isso tudo no contexto do AM. Mesmo em AM, a Fluminense tomou milhares de ouvintes da Cidade FM 102,9, que hoje está arrendada a uma caricata "Rede Rock", encabeçada pela 89 FM de São Paulo. A Cidade nem é mais uma das 10 FMs mais ouvidas do Rio, como outrora. A sangria favorável à Fluminense será completa, quando ela voltar ao FM.

Enquanto isso, estamos presenciando a decadência da atual Jovem Rio, que ocupa os 94,9 MHz. A rádio está em queda acelerada de audiência, desde a volta da rede Jovem Pan 2 ao Rio pelo espólio da extinta Imprensa FM 102,1 MHz. Você, que é ouvinte da Fluminense e também quer voltar a ouvi-la em FM 94,9, faça como nós: Envie uma mensagem para o endereço maldita@radiofluminense.com.br , com o seguinte Assunto:

"QUERO A FLUMINENSE MALDITA EM FM".

Espalhe esta mensagem para todos os seus amigos do Rio que também gostam de rock. Peça que enviem uma mensagem
semelhante para a rádio Fluminense e para o Grupo Fluminense, pela Internet ou pelo Correio. Os endereços são:

RÁDIO FLUMINENSE
Rua Visconde de Itaboraí, 184 - Centro - Niterói - RJ
Caixa postal na Internet: maldita@radiofluminense.com.br

JORNAL O FLUMINENSE
Rua Visconde de Itaboraí, 184 - Centro - Niterói - RJ
Caixa postal na Internet: comercial@ofluminense.com.br

Vamos abarrotar de cartas o prédio e os computadores do Grupo Fluminense, até que a nossa Maldita volte para os
94,9 MHz, colocando a História do rádio e do rock de volta no rumo certo.

Obrigado pela atenção.

Atenciosamente,

Marcelo de Jesus Delfino
Rio de Janeiro - RJ

Tributo ao Rádio do Rio de Janeiro
http://br.geocities.com/radiorj2002


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Pois é, gente. Mais uma vez o pessoal, lá do Rio nos dá uma lição de como nos mobilizarmos para melhorarmos o rádio que a gente ouve. Boa sorte, moçada e conte com o nosso apoio naquilo que a gente puder ajudar, ok?

O nome, o dono e a rádio

Olá, Marco,

Estava lendo os posts sobre a Terra FM. Essa rádio está dando o que falar...Mas sobre ela tenho a dizer o seguinte:

1) Existe uma rádio em Goiânia com esse mesmo nome há muitos anos. É inclusive líder em audiência na cidade e...toca música sertaneja. A rede CBS antes pegava o nome de emissoras já consagradas no país e no exterior e batizava as suas emissoras. Senão vejamos: Kiss é uma rádio muito conceituada de Londres. Sobre os nomes Tupi e Difusora, nem é necessário
falar nada. Mundial é o nome de uma emissora do Rio de Janeiro pertencente ao Sistema Globo de Rádio, e por aí vai. Agora os irmãos metra...digo, os Abreu não estão contentes em pegar os nomes de rádios que existem ou já existiram e agora quer copiar a programação?

2) Alguém aí sabe em que pé anda o caso da Tupi FM aqui de São Paulo? Ela continua fora do ar? Levando-se em consideração o fato de que a emissora ainda não voltou ao ar, o surgimento dessa Terra FM não é uma maneira de driblar a proibição imposta a Tupi? O Pedro de Alcântara é um dos apresentadores da Terra, não é mesmo? Ele trabalhava na Tupi...É uma coisa
para se pensar.

Em tempo, Marco, quero agradecer pela publicação do meu artigo sobre as rádios piratas na íntegra aqui no Rádio Base.


Rodney Brocanelli
São Paulo - SP
Programação de rádio e TV: 30% para cultura local e regional

Emissoras brasileiras de rádio e TV terão que dedicar 30% de sua programação para a cultura local e regional. Essa é a determinação do projeto de lei do senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT), aprovado, em caráter terminativo, pela Comissão de Educação do Senado, na última terça-feira. As empresas têm cinco anos para mudar sua programação.

O texto prevê uma porcentagem mínima para a veiculação de programas locais para os horários das 18h às 22h na TV, enquanto no rádio o horário será das 6h às 18h. Quem deixar de cumprir a lei estará sujeito à multa que pode variar entre R$ 1 mil a R$ 20 mil. "Com esse projeto, poderemos fomentar a cultura local e integrar o Brasil em todos os sentidos", disse o senador Casildo Maldaner (PMDB-SC), que elaborou o texto acolhido pela comissão. Se não for apresentado recurso para votação em Plenário, a proposta seguirá para a Câmara dos Deputados, já que tem caráter substitutivo.(Agência Senado)



Sonia Carneiro recebe prêmio por trabalho no rádio

A jornalista Sonia Carneiro, do Jornal do Brasil, recebeu nesta quinta-feira, 23 de maio, em Brasília, o Prêmio Rádio Nacional por sua atuação na mídia rádio. Sonia, 49 anos, foi repórter da Rádio JB entre 1972 e 1992. Durante esse tempo, cobriu o processo de redemocratização do país, a campanha pelas Diretas, as eleições de 1989 e o impeachment de Collor.

Grupo venezuelano quer emissoras no Brasil

Muito antes da abertura da mídia ao capital estrangeiro, aprovada em segundo turno no Senado nesta quarta-feira, 22 de maio, já tinha muita gente de olho nas empresas de Comunicação brasileiras. O empresário venezuelano Gustavo Cisneros, presidente do grupo Cisneros, é um deles. Em entrevista ao jornal Valor Econômico, ele disse que pretende investir no Brasil. "Quando for prudente e legal, gostaríamos de nos estabelecer no Brasil, com TV ou rádio", disse.

Cisneros já vem se encontrando com empresários brasileiros da área há algum tempo. Na última vez que esteve no Brasil, reuniu-se com proprietários dos maiores veículos de Comunicação do país. Uma das empresas visadas é o SBT. O grupo Cisneros já está presente no Brasil. Tem participação na AOL Latin America, no DirecTV e na Panamco, engarrafadora da Coca-Cola. Aqui, ele também se encontrou com um dos fundadores do jornal espanhol El País, Juan Cebrián. Além de falar de negócios, conversaram sobre o cerceamento à liberdade de imprensa na Venezuela. (Web site Comunique-se)

Os milhares de canais da Rede CBS(?)

Oi, André Maciel e pessoal da Rádio Base

Á respeito da Rádio News (1150 Khz), algo estranho vem acontecendo. Pelo menos na região do Ipiranga e Zona Leste, é possível sintonizá-la em FM, na frequência 92,3. É verdade que tem um pouco de ruído, mas é possível ouvir tranquilamente. Acho estranho, pois quando entra a locução é anunciado apenas "Rádio News - AM - 1150 Khz. Alguém sabe o que está acontecendo ?

Outros assuntos:

1. Até agora não há notícia sobre as vinhetas antigas da Rádio Joven Pan FM (década de 70).
2. Ninguém se pronunciou sobre a existência ou não de material da Rádio Difusora AM 960 Khz - São Paulo. O que está havendo ? Ninguém lembra dessa rádio, ou será porque simplemente nasceram sob o domínio da época blá, blá, blá, nas estações FM.

Saudações Radiofônicas a todos.

Nilson Sousa - S. Paulo-SP


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Por falar em Rádio News, Nilson, você reparou que ela tem o jeitão da finada Difusora AM? Só faltam as vinhetas e o estilo de locução serem os mesmos. A qualidade do som e a programação musical são bem semelhantes, não acha? Será que a Rede CBS quer fazer uma versão "Classic Pop" da Fluminense AM aqui em São Paulo?

E nesse exato momento, eu estou ouvindo o hit "Don't Go Break My Heart" - do Elton John e Kikki Dee, clássico dos tempos da Jet Music Difusora e da Máquina do Som Excelsior.

Medindo o Ibope

Realmente, acho muito difícil acreditar nessas medicões. Se fosse assim, as programacões de rádio seriam mais dirigidas às mulheres. Mas, que eu saiba, o "mundinho rádio" é quase que totalmente dominado pelos homens, e tudo que é feito pelos homens é para os homens. Também gostaria de saber como são feitas essas medições. Eu por exemplo, que escuto 3 rádios ao mesmo tempo, sou considerada com uma ou como três ouvintes?

Daniela Brusco
São Paulo - SP

Ivan Lins fala sore seu novo CD Jobiniando, em bate-papo ao vivo em rádio cearense

O cantor e compositor Ivan Lins divulga hoje o CD Jobiniando, em entrevista ao vivo, no programa O Disco da Semana, da Rádio Universitária FM (107.9 mHz), de Fortaleza. O programa acontece de 16 às 17 horas, podendo ser ouvido no site musical NelSons (www.nelsons.com.br). O bate-papo será conduzido, por telefone, pelos jornalistas Nelson Augusto e Luciano Sá e os ouvintes da Universitária.

Recém-chegado de giro de 15 dias no Japão, onde fez shows no Blue Note de Tóquio, Osaka e Yokohama, Ivan Lins apresenta, na noite de sábado, o show Jobiniando, a preços populares, no teatro Carlos Gomes (Praça Tiradentes, Centro do Rio de Janeiro).

O disco
Jobiniando é um disco inspirado em Tom Jobim. Lançado pela Abril Music, Jobiniando teve produção de Roberto Menescal, direção artística de João Augusto e arranjos e concepção do projeto por Ivan Lins e Roberto Menescal. O álbum traz 14 faixas – sendo oito de autoria de Tom Jobim e parceiros como Aloysio de Oliveira, Ray Gilbert e Vinícius de Moraes, cinco jobinianas de Ivan Lins em parceria com diferentes letristas (Abel Silva, Chico César, Vitor Martins, Celso Viáfora e Martinho da Vila) e uma do repertório de Frank Sinatra (“Time After Time”, de July Stone e Sammy Cahn).

Do cancioneiro de Tom Jobim, integram o disco dois medleys (“Vivo Sonhando / Triste” e “Este Seu Olhar / Promessas”), “Inútil Paisagem” e “Dindi” (duas parcerias com Aloysio de Oliveira), “Bonita” (colaboração com Ray Gilbert, que fez a letra em inglês), “Eu Sei Que Vou Te Amar” (parceria com Vinícius de Moraes) e “Samba do Avião” e “Caminhos Cruzados” (ambas da lavra solitária de Tom). Ivan Lins vem jobiniando com “Acaso” (dele e Abel Silva), “Soberana Rosa” (com Chico César e Vitor Martins, canção que gera faixa bônus na versão techno em inglês de Brenda Russell), “Rio de Maio” (com Celso Viáfora) e a faixa que dá título ao disco, numa inédita parceria com Martinho da Vila.

Têm participação especial no disco o seguinte time de feras: Cris Delanno (num dueto super-inspirado com Ivan Lins no medley de “Este Seu Olhar / Promessas”), Danilo Caymmi (flauta em sol), Zé Nogueira (sax soprano), Maurício Einhorn (gaita), Jessé Sadoc Filho (trumpete), Léa Freire (flauta), Roberto Sion (clarinete), Walmir Gil (trumpete e arranjo de sopros), Proveta (arranjo de sopros), Nelson Ayres (arranjos de cordas e sopros), Ovídio Brito (percussão), Teo Lima (bateira) e Roberto Menescal (violão e guitarra).

Terra FM "sertaneja"

Olá, gente. A rádio Terra FM 98,1, de Itatiba, é a mesma que há tempos atrás retransmitia a Somzoom, de Fortaleza. Na região de Jundiaí ela tem uma boa recepção. Em São Paulo fica meio complicado sintonizá-la.
Até mais

Daniela Marley
Jundiaí - SP


Aqui em Valinhos a rádio Terra pega muito bem. Agora difícil é conseguir ouvir uma programação tão ruim, não pelas músicas, que apesar de não ser meu estilo eu respeito, mas por ficar as vezes até 20 minutos só falando, sem tocar nenhuma música e repetindo sempre os mesmos comerciais. Aqueles que tem até participação do anunciante por telefone. É carro fácil, casa fácil, dentista fácil. O difícil é ouvir uma rádio dessa. Eu não ouço.
Abraço

Marcos AF

Valinhos - SP
Mais Hélio Ribeiro

Coloquem mais gravações do Hélio Ribeiro no site. O Poder da Mensagem é um programa que deixou saudades.

Samuel (?)
São Paulo - SP

sexta-feira, maio 24, 2002

Se bem que tem gente que não confia muito em concurso público em ano eleitoral, mas acredito que na USP não há brechas para esse tipo de coisa.
Eu me inscreví no concurso da Rádio USP, André, para locutor.
Alguém mais??


Vamos ver no que dá!
Bomba! Bomba! Rádio Fluminense AM chega à internet em breve!!!!!!

Atenção leitores da Rádio Base: a Fluminense AM anunciou hoje que seu website está pronto. Está ainda off line, mas prometeram colocar na rede nas próximas semanas, ou até nos próximos dias. E confirmaram o endereço:
http://www.radiofluminense.com.br
É só isso. Um abraço.

Marcelo de Jesus Delfino
Rio de Janeiro - RJ

Creio que seja a Rádio Record a emissora mais antiga de São Paulo . Ela entrou em operação em 1931. No ano seguinte, ela foi um dos principais, senão o principal veículo de comunicação na Revolução Constitucionalista de 32. Os livros didáticos da Rede Oficial de Ensino de São Paulo deveriam trazer essa informação em suas páginas e não trazem. Isto é um absurdo!!!!!
Qual é a emissora de rádio mais antiga de São Paulo, entre as que estão em funcionamento atualmente?
OPINIÃO SOBRE A MATÉRIA DA MAGALY SOBRE A DIVISÃO DA AUDIÊNCIA ENTRE OS SEXOS:
Diante dos números levantados pelo IBOPE e que a Magaly apresentou no Agora São Paulo, percebemos a grande audiência, por parte das mulheres, nos programas populares de emissoras, como Globo, América, Capital. Nas vezes que já ouvi estes programas, dificilmente liga algum homem para participar. No programa do Pe. Marcelo Rossi (Globo), por exemplo, só há algumas participações de homens no sábado.
Apesar da esmagadora audiência feminina, existem poucas locutoras tanto em emissoras AM, como nas FM's. A Rádio Globo não tem nenhum programa apresentado por uma mulher em sua grade de programação. Na área de esportes, não existe nenhuma repórter de campo, comentarista ou locutora, ao contrário da TV, onde é existem diversas repórteres e apresentadoras. Vejo que as emissoras devem levar estes números em consideração e abrir o mercado de trabalho para elas.
Não seria necessário contrar mulheres com rostos bonitos e corpos perfeitos, como acontece na TV, que mal sabem dominar a língua portuguesa, princípio básico de uma boa comunicação. No rádio, o que vale é o conhecimento e o dinamismo.

CONCURSO DA USP:
Alguém se inscreveu no concurso da USP para locutor ou operador de som?

RÁDIO TERRA FM:
Outro dia, eu fiz uma pergunta se alguém conhecia a Rádio Terra FM (98,1). Já consigo sintonizar esta emissora na Zona Norte, apesar de algumas falhas na recepção, a programação é 100% sertaneja e um dos comunicadores é o Pedro de Alcântara, que já trabalhou na Bandeirantes AM.
Dica de Livro

Livro de jornalista analisa a relação entre rádio e futebol

Márcio de Oliveira Guerra, jornalista e professor da Faculdade de Comunicação da UFJF, lança nesta sexta-feira (24/5) o livro "Você, ouvinte, é a nossa meta - A importância do rádio no imaginário do torcedor de futebol", onde analisa a relação entre futebol e rádio e traça um histórico da narração esportiva. A obra é resultado da tese de mestrado de Guerra, defendida na UFRJ.

Segundo o autor, a relação entre o torcedor e o rádio é tão intensa que muitos dos que vão aos estádios levam seu aparelho para escutar a narração. "Também há aqueles que assistem aos jogos pela TV mas diminuem o som e ligam o rádio", diz. A explicação, de acordo com Guerra, está na narrativa diferenciada dos profissionais. Por isso, o rádio vem sobrevivendo nos tempos de TV digital e internet.

A obra traz também histórias que ajudam a explicar essa ligação, como a do cronista esportivo Nelson Rodrigues. "Ele tinha problemas sérios de vista e baseava suas crônicas no barulho das torcidas". Guerra cita também o relato de Carlos Alberto Marques, professor cego da UFJF: "Ele comenta lances com precisão e detalhes a partir da narração dos jogos pelo rádio".

Guerra conta que os pioneiros da narração esportiva foram Nicolau Tuma, de São Paulo, e Amadeu Bueno, do Rio. "Mas Bueno narrava lentamente. Foi Tuma quem deu toda aquela velocidade que nós conhecemos hoje. Ele dizia para os ouvintes imaginarem que o campo era uma caixinha de fósforo. Quando falava sobre a localização da bola, eles sabiam exatamente onde estava". Os apelidos dados e criados pelos narradores dão hoje dinamismo e entusiasmo.

O pesquisador Muniz Sodré, um dos grandes nomes da Comunicação no Brasil, participou da Banca Examinadora. Ele, que imaginou que se tratava de mais um estudo acadêmico, afirmou ter ficado surpreso ao ler o trabalho. Fez questão de redigir o prefácio do livro.

A respeito da Copa do Mundo, Guerra acredita que o rádio ganhará um espaço maior este ano em função dos horários dos jogos. "Sei que os custos de transmissão são altíssimos. Muitas emissoras terão que acompanhar os jogos pela TV, o que vai empobrecer a narrativa. Mas terá muita gente indo trabalhar quando as partidas começarem. Só o rádio para nos salvar", finaliza.
O livro é uma publicação da Etc. Editora e deverá ser lançado nos principais estados do país. (Website Comunique-se)

Carreira de Locutores esportivos

No próximo sábado, o programa "Grandes Momentos do Esporte" (18h), da TV Cultura, estará mostrando a carreira de três locutores esportivos. Pelo que deu pra ver na chamada do programa, um deles é o Milton Leite (ESPN), o outro é o José Silvério (Bandeirantes), só faltou identificar quem será o terceiro. (Web site Comunique-se)

quinta-feira, maio 23, 2002


Mulheres lideram audiência no dial

Se considerarmos o horário mais ouvido do rádio, das 6h às 19h, de segunda a sexta, o público feminino domina 60% do dial AM e 53% do FM. Mesmo a CBN, segmentada em notícias e considerada mais masculina, está páreo a páreo, com 52% de homens. Elas estão acima dos 40 anos de idade no AM e entre 29 e 35 anos, no FM, ou seja, é a ouvinte balzaquiana para cima.

Na medição hora a hora do AM com mulheres acima de 39 anos, que é a maioria, o horário das 9h às 10h ganha com 33,58%. Se observarmos quem lidera o horário, é a Globo com padre Marcelo (5,70%), portanto, influencia na contagem geral tanto o horário posterior quanto o anterior, que ficam com as seguintes porcentagens: 32,08% (das 10h às 11h) e 27,25% (das 8h às 9h).
Sempre considerando as primeiras colocadas, a mais ouvida por elas é a América, com 75%, e a menos ouvida é a Jovem Pan, com 43%. Já no FM, a mais ouvida pelas mulheres é a Nativa, com 60%, e a menos ouvida é a 89, com 44%. (Magaly Prado, Agora SP)

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Só duas perguntas: qual é o universo de ouvintes que o Iope considera para a região de São Paulo? Dez milhões ou 15 milhões?
Segunda pergunta: alguém aí descobriu como se mede o número de ouvintes por minuto?



Abaixe o volume do Galvão; a Copa está quente no rádio

Laura Mattos
da Folha de S. Paulo ( 22 de maio de 2.002)

"Veja a Copa na TV Globo e ouça pela Jovem Pan." Até aí, nenhuma novidade. Essa é uma jogada antiga do rádio e uma excelente opção para quem não suporta o Galvão Bueno. Mas, neste ano, o slogan virou motivo de uma "guerra" pesada nos bastidores.
O problema é que a Pan -tradicional no futebol- não está entre as 12 emissoras de rádio que compraram os direitos das transmissões dos jogos do Mundial. Em São Paulo, apenas Bandeirantes, Globo e Transamérica assinaram o acordo e estão autorizadas a transmitir a Copa.

Qual é o lance da Pan, então? A emissora economizou com os direitos e usou a grana -praticamente a mesma quantia- contratando comentaristas de primeiro time. Entre os nomes, Romário, Parreira, Luxemburgo, Zagallo e Leão. Coordenados pelo jornalista Milton Neves, eles irão comentar os lances durante os jogos. No ar, Neves tem dito que será algo parecido com as transmissões de jogos do dial da Europa, mais lenta, sem todas as jogadas. Mas isso é ou não é transmissão? É permitido ou não? Na dúvida, a Band, que
gastou com os direitos e não teve tanta verba para contratar estrelas (Dunga é o mais famoso), já reagiu. Colocou no ar um comunicado que diz: "Atenção. Aviso ao público: faça como as rádios que não compraram e não pagaram os direitos de transmissão da Copa do Mundo. Ouça os jogos pela Bandeirantes".

O departamento jurídico da emissora está em estado de alerta. Pronto para entrar com um processo depois do primeiro jogo. "Isso parece um jeito de mascarar a transmissão. O contrato limita à cobertura jornalística. A Pan sempre teve marketing de guerrilha, mas isso está mais para marketing de pirataria", diz Marcelo Mainardi, diretor comercial da Band.

Marcos Rosendo, coordenador de esportes da Jovem Pan, diz que a rádio não fará transmissão dos jogos. "Não vamos comentar lance a lance, só os mais importantes, além de informarmos o placar." A Globo também já arma seu ataque. "Fazer comentários é considerado cobertura jornalística e, quanto a isso, nada podemos fazer. Mas fazê-los durante os jogos pode caracterizar uma forma dissimulada de transmissão. Se for assim, tentaremos coibir", afirmou a Central Globo de Comunicação. E isso porque o jogo ainda nem começou...

Associação das Emissoras de Rádio e TV de SP convidará os pré-candidatos ao governo do Estado para almoço com empresários do setor. Paulo Maluf -que adora falar no rádio em ano eleitoral- foi o primeiro, ontem.
Daniela, esses "marcos" da história do rádio somos nós??????

Calma, calma... brincadeirinha!

Hoje com a internet e a facilidade de "queimar" um CD ajuda esse arquivamento, mas antigamente era problemático. Muitas coisas que achamos por aí estão em fita K7, que todos sabem que não dura muito. Quando vamos ouvir hoje em dia, já está com o som falhando, aquelas coisas... aí já foi mais um arquivo pro lixo.

quarta-feira, maio 22, 2002


The Paradise is here and right now
Fuçando pelas teias da internet encontrei uma rádio americana muito bacana chamada Radio Paradise. Ela mistura o que há de melhor do pop / rcok dos anos 70, 80, 90 e do pop rock atual. O endereço é fácil de lembrar. www.radioparadise.com.

Algumas da músicas que rolou nas últimas horas na Rádio Paradise:

Eurythmics - Here Comes the Rain Again (acoustic)
Peter Gabriel - Blood Of Eden
Travis - Follow the Light
Blue Oyster Cult - Don't Fear The Reaper
Talking Heads - Burning Down The House
Clash - Lost in the Supermarket
Wilco - Jesus, Etc.
Elvis Costello - Tear Off Your Own Head
Billie Holiday - Ain't Nobody's Business If I Do
Cake - Italian Leather Sofa

História da publicidade no rádio

Deve ser interressantíssimo esse trabalho sobre a publicidade radiofônica. Sempre admirei publicitários, que sem o apelo visual, conseguem despertar a atenção do ouvinte para um produto e ainda vendê-lo.. É muito mais difícil, eu acredito, do que em qualquer outro veículo de comunicação. Por isso, as propagandas que são veiculadas tanto em tv, como em rádio, nunca funcionam, pois o apelo é outra (salvo raras exceções).

Pelo que eu tenho lido no blog, existe um problema sério no meio rádio, que é a guarda de documentação de programas, material publicitário, etc. Ou seja: perdem-se os registros assim, sem mais nem menos? como se não fossem importantes? De quem seria a responsabilidade do arquivamento desses "marcos"da história do rádio.? Cada rádio tem o seu arquivo?

Daniela Brusco
São Paulo - SP

A questão é: até quando a Rádio News ficará no ar?
A Rádio News AM (1150 KHz), pertencente à rede CBS, será inaugurada no próximo dia 01º de junho, aguardando a finalização da montagem da nova torre e do transmissor com 100 mil watts de potência.
A emissora terá como diretor artístico, Evaldo Vasconcelos (ex-Alpha FM). Sua programação será composta por noticiário, MPB e música internacional, sendo dividida da seguinte forma: vinte minutos de música e bloco de notícias com duração de dois a quatro minutos. A Rádio News também será transmitida para a Baixada Santista e para Mogi das Cruzes, como o ínicio de uma rede.

Histórico das Rádios Piratas

Por Rodney Brocanelli

Muita gente já sintonizou uma delas pelo menos em algum momento quando estava procurando alguma coisa legal no dial para ouvir, mas certamente poucos sabem do que se trata e de sua história. É o que esse artigo, modestamente, vai tentar esclarecer.

Quem acha que rádio pirata é apenas o nome de uma música de sucesso do ressucitado RPM está enganado. Explicando: são emissoras que não possuem concessão governamental para funcionar. Em tese, elas possuem baixa potência de transmissão e o alcance de seu sinal é restrito. Sempre uma faixa vazia do dial é usada para colocar uma rádio dessas no ar. Quem age dessa forma está cometendo uma infração ao atual Código Brasileiro de Telecomunicações, cujas penas estão previstas em lei. Mesmo assim, muitas pessoas não temem as eventuais punições e se aventuram em seus projetos de rádio pirata. Não há um número definido de quantas emissoras com essa característica estão no ar atualmente. Para cada uma delas que é fechada depois da intervenção da fiscalização da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), o orgão regulador do goveno, pelo menos quatro são abertas. Os termos rádio livre e rádio comunitária também se enquadram aqui nesse tipo de radiodifusão. O problema é que a imprensa brasileira acaba usando os termos como sinônimos e isso acaba criando uma certa confusão na cabeça do leitor/ouvinte.

Um pouco de história: a primeira rádio pirata surgiu na Inglaterra, na década de 50. Era a Rádio Caroline. A terminologia rádio pirata foi usada para designar a emissora porque as suas transmissões eram feitas a partir de um navio que ficava na costa britânica. A Caroline foi uma rádio revolucionária em sua época. Em seu play list musical predominava o então emergente rock and roll norte-americano e isso mexeu com a cabeça da moçada. A rede de rádio estatal BBC teve de criar a BBC One (que existe até hoje) para competir com a Caroline. Já o conceito de rádio livre surgiu na Itália, nos anos 60 e uma das mais fortes foi a Rádio Alice. A intenção dessas rádios era fazer oposição contra o governo e combater o monópólio estatal na radiodifusão italiana. Rádio comunitária é um conceito que ganhou força aqui no Brasil nos anos 90. São emissoras que, em tese, deveriam transmitir para a sua comunidade, prestando serviços e dando voz e vez aos seus moradores. Um exemplo é a Rádio Favela FM, de Belo Horizone, que como o próprio nome já sugere, fica localizado bem no meio de uma favela. Há pouco tempo, a Favela FM teve o seu trabalho reconhecido pelo governo federal depois de muita luta e ganhou uma concessão de rádio educativa.

No Brasil, pouco a pouco vão aparecendo relatos de transmissões de rádio clandestinas acontecidas na década de 50. O marco oficial das transmissões de rádio pirata no Brasil aconteceu na década de 70 e ganhou força nos anos 80. No início era uma diversão de técnicos em eletrônica, que por hobby montavam transmissores de rádio caseiros. Depois, grupos políticos de esquerda e algumas associações estudantis resolveram colocar as suas emissoras no ar como uma forma de protesto contra o governo da época e contra o sistema de distribuições das concessões de rádios oficiais, que privilegiava apenas a políticos. As transmissões de muitas dessas estações aconteciam durante a noite, como forma de burlar a fiscalização. Alguns apresentadores usavam pseudônimos, para não serem identificados e, posteriormente, presos. Na década de 90, a situação mudou. A absolvição de Léo Tomaz, da Rádio Reversão, uma das que foram fechadas, causou uma verdadeira revolução. Com Tomaz sendo declarado inocente no processo, havia uma jurisprudência legal para que várias emissoras sem concessão se espalhassem pelo país. Ou seja, rádio pirata continuava sendo crime, mas as chances de condenação por causa isso diminuiram. Com a explosão das piratas no país, o governo federal se viu praticamente obrigado a mandar uma lei para o Congresso Nacional para regulamentar a situação. A tramitação durou pelo menos uns três anos e em 1998 finalmente saiu a Lei de Radiodifusão Comunitária, de número 9.612.

Mas a lei não mudou muito o panorama. Várias emissoras clandestinas continuam no ar. O perfil é o mais variado possível. Algumas são ligadas a estudantes, como é o caso da Rádio Muda, de Campinas, mantida pelos alunos da Unicamp. Outras pertencem a igrejas de todos os tipos (católicas e evangélicas) que procuram fazer as suas pregações religiosas. E existem aquelas que pertencem a quem simplesmente quer ganhar dinheiro vendendo anúncios e espaço de programação a quem estiver interssado. Geralmente, elas copiam o modelo das rádios oficiais de sucesso, não trazem novidades em termos de linguagem e programação musical e com isso não acrescentam nada ao ouvinte.

As piratas são o principal estorvo das rádios oficiais hoje em dia. Elas alegam que levam prejuízos com a pirataria nas ondas do rádio, pois constantemente o sinal de ambas os tipos de emissoras se mistura e faz com que o ouvinte tenha uma má recepção, principalmente quando ele está em movimento no seu automóvel. Essa briga não vem de hoje, ao que tudo indica, não vai acabar tão cedo.
É legal ou não é?

Pois é. Até agora o Sindicato dos Radialistas ou o Sindicato dos jornalistas aqui de São Paulo não se manifestaram a respeito de tal procedimento. Fazer o que eles estão fazendo é legal ou não é? E o Ministério da Educação permite este tipo de estágio? E o Ministério do Trabalho, o que diz sobre isso?
Hoje tive a oportunidade de visitar o estúdio da Rádio Universitária Gazeta AM, instalada no famoso prédio da Fundação Cásper Líbero, no número 900 da Av. Paulista.
As instalações são bem simples, divididas em duas salas:
Na sala de produção estão os computadores, onde os alunos produzem as pautas que vão ao ar.
Já a sala do estúdio é dividida em duas, uma parte de operação (feita por um sonoplasta, único "cargo" que não é ocupado por aluno) e a outra parte onde ficam os locutores/apresentadores.
Quanto à remuneração, os alunos que monitoram a rádio ganham uma bolsa de estudos integral (ou seja, não pagam a faculdade) e recebem ticket refeição pela carga horária de 5h diárias.

terça-feira, maio 21, 2002


Talentos da Pan

Os concursos de calouros que fazem sucesso na televisão voltam ao rádio, precursor em lançar talentos da música. Na Jovem Pan AM, no “São Paulo Agora à Noite”, Thiago Gardinali apresenta o quadro Talentos da Pan, com uma competição ao vivo. O programa vai ao ar a partir das 22h. Os candidatos só podem apresentar música brasileira e a avaliação dos cantores é feita pelos ouvintes, que ligam para dar notas.

O assunto é rango

*“Pitadas de Gastronomia” é o novo boletim da Rádio Bandeirantes, que estréia no dia 23 com apresentação de István Wessel. Irá ao ar todas as quintas e sextas-feiras às 13h e às 17h, e aos sábados, às 11h, com duração de um minuto e meio. Wessel dará dicas de culinária, contará histórias gastronômicas e entrevistará chefs.
Sobre o Show de Rádio, o Milton Parron deve ter sim.
Aliás, esses dias ele transmitiu uns trechos do PRK-30, muito bom... eu que nem tinha nascido, matei a saudade!!!!
De vez em quando até a Veja acerta!!!!!!!!

Sábado dei a dica aqui nesse blog de um programa que retirei do roteiro da Vejinha, o Mundo Musical, apresentado por Eduardo Gudin, nos 1200 Khz da Cultura AM.
Pois é, o tema do programa de hoje foi o humor na música brasileira e o convidado Wanderley Doratiotto (ou Wandi, se preferir) deu um show de conhecimento musical. Tocaram de Moreira da Silva à Língua de Trapo, passando por Noel Rosa, Adoniram Barbosa e o Premeditando o Breque, de Wandi.

Não disse que tinha vida inteligente no rádio????

Produtora defende a publicidade do rádio na década de 40

A professora Graziela Vianna, da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), defendeu tese sobre o tema "Jingles e Spots: a moda nas ondas do Rádio (1970-2000)", onde destaca que, se na década de 1940 a publicidade vendia produtos associados a seu valor prático, hoje os tenta comercializar "simplesmente associados ao desejo de consumo". Ela confessa, em entrevista ao jornal Estado de Minas, que seu maior problema para executar o trabalho foi a falta de referências bibliográficas. "Tive, em alguns casos, que buscá-las fora do Brasil, até nos Estados Unidos", relata.

Professora do Instituto J. Andrade, de Juatuba e produtora de Publicidade durante seis anos, Graziela pesquisou 1892 peças, entre jingles e spots, verificando que "todos os elementos sonoros de cada produção refletem o desejo de consumo dos ouvintes". Lembra que o conceito de liberdade, na década ditatorial de 1970, "ganhou diferentes tonalidades nas peças publicitárias radiofônicas. Na fase da tão propalada ‘distensão’, houve um trabalho que prometia o despertar de um novo tempo através das cores", afirma. Produziu-se ainda um spot que, em plena era de amor livre, “tentava convencer o jovem brasileiro a constituir família.

Se, nos anos 40, a Publicidade tinha a função social de educar a população brasileira, em sua maioria analfabeta, "hoje está cada vez mais subjetiva", comenta Graziela Vianna. "Agora, é preciso estimular o desejo insaciável de consumo e o contexto sócio- econômico- cultural é a fonte principal desta inspiração". A jornalista lembra que aí reside a importância dos elementos sonoros nas peças, "que não são escolhidos por acaso".
(Luis Otávio, de Belo Horizonte)

Nosso Ibope é melhor que o Ibope dos outros - Uêpa!!!!

Os dados são do website The Counter:

Account Rádio Base, had a total of 591 visitors last week.

Traduzindo: o blog brasileiro Rádio Base teve 591 visitas únicas entre 13 e 19 de maio deste ano. E que os leitores do Rádio Base são os mais bem informados do mundo quando o assunto é rádio. O web log foi acessado nas ex-colônias portuguesas da África, em Goa, em Macau, no Timor Leste e na periferia de Miami que fala português. Como o idioma inglês consegue ser tão sintético em uma única frase, hein!!!!! ( versão brasileira: Fred Jorge e Rossini Pinto).

Brincadeiras à parte, muito obrigado aos nossos quase seiscentos leitores e, por favor, continuem na sintonia e espalhem por aí.

segunda-feira, maio 20, 2002


Arquivos do Show de Rádio

E aí, pessoal da Rádio Base, Tudo bem?

Meu nome é Eduardo Vicente, sou professor universitário e gostaria muito de apresentar alguns trechos do programa "Show de Rádio" para meus alunos do curso de RTV. Alguém sabe indicar onde encontro essas gravações? Da Jovem Pan tive uma resposta que não ajudou muito e não sei bem pra quem apelar agora.

Um abraço

Eduardo Vicente
São Paulo - SP

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Oi, Eduardo, tudo bom?

Olha, eu sugiro que você tente entrar em contato com o Milton Parron, que é apresentador do programa Memória, da Rádio Bandeirantes. Acho que ele pode ajudá-lo a encontrar algo sobre o show de rádio.

Tente entrarem contato também com José Armando Vanucci, da Rádio Jovem Pan. Se não me engano ele é o responsável pelo arquivo da emissora.

O pessoal remanescente que fez o Show de Rádio até 97, estava até pouco tempo atrás apresntando um programa de esporte na rádio Trianon, nos domingos pela manhã. Veja se você consegue encontrá-los.

Eu tenho uns trechos de gravações do Show de Rádio que guardei em algum lugar entre a minha estante e a porta de entrada. Confesso que minha fitoteca é mais bagunçada que a discoteca do Kid Vinil (eheheheh). Se eu achar, darei um jeito de colocar nos ARQUIVOS SONOROS, ok?

Ah, você não disse em que faculdade você dá aula. Por favor diga onde você leciona no próximo e mail para que possamos informar aos nosso leitores, tá certo?

Boa sorte e continue na sintonia

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A Marcha da Pompéia - suíte 2

O povo gosta porque a programação é ruim, ou a programação é ruim porque o povo gosta!?? Em primeiro lugar é a mesma coisa as duas opções. Na realidade, o povo consome, o que lhe impuserem em grande quantidade (pelo menos, a maioria). Então por que não impor só qualidade? Se a garotada só quer saber de Shakira e Britney Spears, é porque é mais fácil robotizar as cabeças da molecada com porcaria acessível e de fácil assimilação.

São os famosos "sons descartáveis", que nunca farão falta a ouvido nenhum. Se só houvesse música de qualidade para se consumir, acho que se venderia cds da mesma forma, e existiriam ouvintes de rádios na mesma quantidade.
É uma questão de educação e envolve muitos interesses financeiros.
Enquanto isso..... ainda bem que cada um tem a liberdade de escolha de sua sintonia.

Daniela Brusco
São Paulo - SP

PS:Um programador de rádio de apelido "o boca"? Deveria ser o Orelha!! Pelo menos, acredito, que entenderia mais de ouvidos!!

domingo, maio 19, 2002

Concordo plenamente que a melhora na programação musical das rádios é necessária, mas às vezes se esqueçe do troço chamado "segmentação"!
De que adianta falar pra Band ou pra Pan tocarem MPB? A praia delas não é essa e nem adianta chorar, ameçar o coordenador, tacar pedra... nada!
O que elas podem fazer? A Pan continuar com o seu Pop/Rock, mas melhorar um pouquinho a qualidade e diminuir a repetição de músicas por dia. Tem muita opção, não precisa tocar a música "B" dez e a "A" doze vezes por dia. Já a Band, pode continuar no seu popularzão, mas de repente reservar alguns horários para sons que não pintam frequentemente pela sua programação.
É lógico que gostaria de ter uma rádio como a Ipanema FM (Porto Alegre) aqui em São Paulo. A Brasil 2000 já chegou bem perto, mas resolveu voltar atrás e engrossou o pelotão 89/Mix.
Mas nem tudo está perdido. Como o Marco escreveu a pouco, ainda existe vida inteligente no rádio. É só procurar...

Agora que você terminou de ler a entrevista com o cab..., ops, Milton Neves, você pode voltar a ouvir sua Rádio USP sossegado, tá bom?

Milton Neves na berlinda. De Novo?

Pô, mas não era mais pra falar desse cidadão? Ele não conseguiu o que queria?
Eu sei, eu sei. Mas eu vou colocar um link para uma entrevista imperdível que ele concedeu ao seu colega de rádio Jovem Pan, Cláudio Júlio Tognolli, para o Observatório da Imprensa. Clique aqui.

Antena 1 investe contra interferência de rádios piratas

Com investimento de 2 milhões de dólares, a Rádio Antena 1 continua sua estratégia de melhorar a qualidade de seu sinal. Depois de inaugurar nova torre e antena de transmissão, em março, ela se prepara para colocar em operação no fim deste mês os estúdios digitais na Avenida CIdade Jardim, em São Paulo.

Instalada na Avenida Paulista, a torre de transmissão de 170 metros de altura possibilita melhor cobertura,com sinal mais forte para regiões da cidade de São Paulo que sofrem com a interferência criminosa de rádios piratas e "comunitárias", como as dos bairros das Zonas Leste, Sul e da região de Osasco e ABC Paulista.

Além de 3 estúdios digitais, a nova sede conta com um estúdio exclusivo para a gravação de comerciais e trilhas, para atender clientes e a própria rádio. A antena um conta hoje com rede de 6 emissoras próprias e 17 afiliadas, presente em 600 cidades brasileiras, que somam uma população de 63 milhões de pessoas.

JP, Clear Channel e Quem no São João carioca

O Rio de Janeiro sediará mais uma festa que passa a fazer parte do calendário oficial de festas do País, da Embratur. A C. Rangel Marketing e Eventos e a Ramax Música e Arte - da cantora Elba Ramalho - estão produzindo o São João do Rio, festa para cinco mil pessoas que acontecerá no dia 15 de junho na Marina da Glória. A festa já tem o patrocínio da Jovem Pan, Clear Channel e da revista Quem Acontece - esta última dará nome ao camarote VIP do evento.

EUA: rádios na web temem falência

Se a proposta de pagamentos de "royalties" for aprovada no Congresso dos Estados Unidos, muitas estações de rádio podem falir. O alerta foi dado pelos representantes das rádios on-line. Eles apresentaram dados da empresa Arbitron mostrando que a proposta faria com que elas pagassem mais do que poderiam arrecadar com a venda de anúncios na web. "Seremos levados à falência com esses royalties. Por favor ajudem-nos para que essas tarifas não sejam implementadas", pediu Frank Shliemann, fundador da Onion River Radio, uma estação de rádio com sede em Vermont.


Pessoal, se por acaso eu ficar algumas horas ou alguns dias sem dar notícias, não se preoucupem: a Telefónica resolveu botar um boi na minha linha discada. QUERO GANHAR NA MEGASENA SOZINHO SÓ PARA ASSINAR UM SERVIÇO DE BANDA LARGA.

A Suíte do Domingo

Oi, pessoal

Como tem se falado muito sobre mpb, quero também mandar o meu protesto contra a Rádio Morena FM de Campinas 100,3, que tinha boa parte da programação voltada para a boa MPB. Tocava também outros estilos como rock clássico e programas de flash back internacional, em que sempre tocavam músicas que não são executadas mais em nenhuma emissora. De repente a rádio passou para a Igreja Universal do Dinheiro de Deus. Se continuar assim não sobrará mais nenhuma rádio para quem não é evangélico ouvir.
Abraço

Marcos af

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Caro Marco,

Creio que o problema das rádios é ousadia. por que a Ipanema e a Pop Rock de Porto Alegre chegam a tocar Djavan, Caetano Veloso (não a do Leãozinho), bandas desconhecidas e o jovem não foge?
Porque o jovem paulistano não ama o rádio, ele ouve por ouvir o que está na moda. Diferentemente do adolescente gaúcho que valoriza bandas como Ramones, The Cure e o rei do Reggae Bob Marley, não olhando o ano da música e, sim, ouvindo o som.

Aliás, gostaria de te perguntar, Marco, por que o dial de Porto Alegre é tão bom?
A Ipanema toca blues a qualquer horário e a 102, rádio adulta, 60% de sua programação é constítuida por músicas novas, tocando muito jazz contemporâneo, o que não vemos na alpha, que prefere tocar trocentas vezes Gloria Estefan.

Luiz Felipe Tonin
São Paulo - SP
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Alô, jovens dessa São Paulo querida, manifestai-vos. Queremos saber suas opiniões sobre tudo isso. Ou vocês concordam com aquela garota que programa as "músicas" da Band FM?